Meu nome é Diego Barbosa e minha história com os videogames começou tão cedo quanto minha memória alcança. Se você, assim como eu, viveu a era de ouro dos jogos, vai se identificar com a minha jornada. Desde os primeiros controles do Atari, passando pelo saudosismo do Turbo Game, a imponência do Neo Geo, e as batalhas clássicas no Master System e Mega Drive, minha paixão só crescia.
A cada nova geração, uma nova descoberta. Do Super Nintendo ao primeiro PlayStation, que revolucionou o mercado com seus gráficos 3D, até o auge do PlayStation 2 e as primeiras experiências online com o Xbox. Acompanhei de perto a evolução, mergulhando de cabeça em cada console que chegava: PSP, PS Vita, 3DS, Wii e, claro, o universo sempre em expansão do PC Gamer.
O videogame sempre foi mais do que um hobby para mim; foi uma ponte para amizades que carrego comigo até hoje, uma fonte inesgotável de diversão e desafios.
A Virada de Chave
Porém, após a geração do PlayStation 3, algo mudou. Comecei a perceber uma queda vertiginosa na qualidade e na criatividade da indústria. As fórmulas se tornaram repetitivas, os jogos perderam a alma e aquela chama que me movia foi, aos poucos, se apagando. A inovação deu lugar à monetização agressiva e a experiências cada vez mais genéricas.
Hoje, mesmo com um PlayStation 5 em casa, sinto uma desconexão imensa. O console, que deveria ser o ápice de décadas de evolução, acumula poeira. A vontade de jogar, que um dia foi parte essencial da minha identidade, simplesmente desapareceu. O videogame, que já foi palco de tantas memórias felizes, hoje me traz mais frustração do que alegria.
Foi dessa insatisfação que nasceu o #SalvaMeuJogo. Este espaço é um desabafo, uma crítica e, acima de tudo, uma busca por resgatar a magia que um dia nos conectou a esse universo. Quero compartilhar minha perspectiva e ouvir a sua, na esperança de que, juntos, possamos encontrar o que foi perdido.
Acompanhe também minhas outras reflexões no Instagram: @willmbarbosa.